O relato de experiência intitulado "E quando o aluno não sabe Libras, o que fazer? Desafios do intérprete de libras no ensino regular" tem o objetivo de apresentar os desafios dentro de uma sala de aula de ensino regular, na educação básica 1, com uma aluna surda que não sabe libras e não oraliza. A proposta propõe uma reflexão sobre a adaptação da aula e o papel do intérprete quanto educador. Por meio de experiências presenciadas, a pesquisa busca observar, através de uma análise qualitativa, como que a escola faz ou não adaptações para esse aluno que necessita de especificidades diferentes dos alunos ouvintes. Partindo desse princípio, lidamos com a necessidade da escola estar apta a receber o aluno surdo, tendo a libras como língua e sendo um direito linguístico adquirido pela comunidade surda, pois o incluir não é apenas colocar o aluno surdo dentro da sala de aula, juntamente com o intérprete, mas também preparada, para que esse aluno tenha acesso de forma compreensível ao mesmo conteúdo que é ensinado aos demais. Acreditamos que as questões aqui apresentadas possam fazer com que os educadores reflitam sobre o seu papel social dentro da sala de aula.