A formação continuada é apontada como uma das responsáveis pela capacitação docente. Porém, a grande preocupação no âmbito da educação se concentra na formação inicial, tornando a formação continuada negligenciada ou até mesmo tratada como uma formação que o docente deve buscar por conta própria. Dessa forma, o presente estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica como objetivo de averiguar a necessidade e atuação da formação continuada como um caminho para o aprimoramento do trabalho docente. Foi utilizada a base de dados Scielo - Scientific Electronic Library Online-, de onde foram selecionadas dissertações e artigos científicos, além de livros sobre o tema. Identificou-se que é de amplo conhecimento a demanda da educação formal por constante aprimoramento, uma vez que as mudanças provocadas pela sociedade exigem docentes cada vez mais capacitados a lidar com inovações na educação. Porém, acredita-se que mestrado e doutorado consistem em formação continuada, fato esse que representa uma inverdade sobre tal assunto. A formação docente continuada, no local de trabalho, entre pares, é uma prática pedagógica que possibilita verificar as carências na unidade de ensino. Destarte, tal tipo de formação oportuniza aos professores aprendizados no que diz respeito não só às metodologias educacionais, como também aos procedimentos obtidos para as práticas desenvolvidas em sala de aula e em sociedade. A Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, apresentou recomendações sobre esse tipo de capacitação, a qual ainda não é um projeto concretizado em grande parte das instituições de educação, inviabilizando sua prática para a melhoria da atuação dos profissionais. Portanto esse trabalho verificou a necessidade da formação continuada como forma de melhorar a qualidade do ensino, no diz respeito ao docente e sua pratica pedagógica.