Desenvolver atividades com pessoas com deficiência intelectual (DI), autismo (TEA), e doença mental é um grande desafio para os docentes. Diante disso, o uso de metodologias ativas, como oficinas, na realização das atividades escolares traz para dentro da sala de aula o desenvolvimento da criatividade, além da discussão, sobre diversos temas e o trabalho em equipe entre os membros participantes. O presente estudo consiste na investigação do comportamento e da interação de discentes do ensino regular – 9º da escola CEI Vieira da Silva com os discentes do CEMAE – Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado a partir da realização de uma oficina teatral. A metodologia foi a pesquisa-ação com abordagem qualitativa incluindo entrevistas e análise de relatos, onde os docentes da turma envolveram os discentes em discussões sobre inclusão e sobre a importância de compreender e saber respeitar a diversidade, envolvendo o seguinte questionamento: O que vocês sabem e como se sentem interagindo com pessoas com deficiência (s)? Como resultados obtidos através dos depoimentos, após a realização da oficina, observamos uma aprendizagem significativa a partir da construção de conhecimentos, além de empatia e respeito dos discentes do 9º ano para com os discentes do CEMAE. Concluímos que a oficina teatral pode ser aplicada como estratégia didática inclusiva para conscientização e respeito às diferenças.