A Educação Ambiental é um dos maiores desafios dos professores da componente curricular de Geografia, principalmente após a aprovação do Novo Ensino Médio, uma proposta neoliberal que limita o alcance do pensamento crítico dos estudantes. Para o entendimento climático, essa situação se coloca como uma barreira a ser superada pelo professor, visto que, não se detecta nas propostas didáticas apresentadas aos professores em recursos como os livros didáticos e paradidáticos uma discussão acerca do clima, sua compreensão e as formas de se entender os atributos climáticos, fatores tão importantes para o entendimento holístico do que se compreende atualmente sobre as mudanças ambientais às quais estamos todos submetidos e diante dos processos tão propagados e previstos por entidades como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (em inglês, Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC). Considerando tal conjuntura, este artigo tem o objetivo de apresentar uma oficina sobre o ritmo dos atributos climáticos, destinada aos estudantes do Ensino Médio e baseada nos princípios da Técnica da Análise Rítmica (MONTEIRO, 1971), do IPCC e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2030 da ONU. Pretende-se alcançar, portanto, em um patamar no qual os estudantes entendam a dimensão e a complexidade dos fatores e elementos climáticos, bem como, aos compromissos que a atual geração tem com as futuras gerações, consolidando o que se tem como meta global atual: a sustentabilidade.