O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) traz uma contribuição ímpar para a formação dos discentes da licenciatura, como também abre um leque de aprendizagem, vivências, experiências que possibilitam a articulação teoria/prática, universidade e escola. Na literatura temos a publicação de diversos artigos sobre a contribuição do PIBID na formação inicial, no entanto, é escasso trabalhos sobre a perspectiva dos docentes da educação básica que recebem discentes da licenciatura. Com isso, o presente relato tem como objetivo conhecer as perspectivas dos docentes da educação básica sobre as contribuições dos pibidianos na escola-campo, registrar as possibilidades que os docentes advogam como melhoria para efetivação do PIBID e analisar as contribuições do PIBID na escola-campo. Os pibidianos cumpre uma carga horária semanal de 8h, a perfazer um período de 24 meses na escola, o que permite observar, acompanhar e contribuir com as atividades realizadas nas salas de aula. Um longo período de troca de conhecimentos mútuo com os profissionais de educação dos anos iniciais. O estudo ancora-se numa abordagem qualitativa ao tratar de processos educacionais, pessoas e contextos singulares, os registros da entrevista foram anotados nos cadernos de campos e nos relatórios de observação para análises junto ao supervisor. Verifica-se que alfabetização e letramento representam um déficit, principalmente, na Região Nordeste e Norte, tal situação foi agravada no período pandêmico, com as aulas remotas. A presença dos pibidianos nos anos iniciais trazem contribuição ímpar para a sala de aula, na organização, planejamento e execução das estratégias/metodologias de alfabetização e letramento.