Em 2020, com o início da pandemia da Covid-19, o cenário de trabalho dos professores de todo o Brasil se modificaram radicalmente. No Paraná, da mesma forma, profissionais da educação se viram às voltas de como organizar aulas online, gravações, matérias assíncronos, aulas transmitidas pela TV, materiais impressos, enfim, toda sorte de alternativas de atingir os estudantes. Com a busca por alternativas e um uso acelerado de plataformas digitais, educadores se perceberam praticamente atropelados por ferramentas das quais não possuíam aprofundamento. No intuito de fornecer algum suporte a estes professores, a Secretaria de Educação do Paraná (SEED-PR) criou o projeto de formação continuada Formadores em Ação. O que era um projeto para alguns componentes e algumas vagas tornou-se um projeto de grandes proporções e números. Balizada na ideia da formação entre pares, formação continuada e em serviço, uma base teórica que dialogasse com a realidade e, principalmente, implementação de ações que atingissem positivamente a aprendizagem dos alunos, hoje está firmado como uma importante ação de política pública da SEED-PR. Mas depois de todos esses anos, quais são as impressões de professores cursistas, tutores, formadores e gestores sobre o projeto? É possível mensurar esse impacto? Essa pesquisa ocupa-se mais de uma coleta prévia de impressões do que respostas em si, mas pretende ser um ponto inicial para futuros desdobramentos.