As Unidades de Conservação são espaços potenciais para a realização de atividades educativas, sendo por isso consideradas espaços não-formais de educação. Nesse sentido, o Parque Nacional da Tijuca (PARNA Tijuca), localizado na cidade do Rio de Janeiro, apresenta relevância e potencial para educação devido a suas características naturais, históricas e até mesmo artísticas. Considerando esses aspectos, o presente trabalho tem como objetivo analisar o PARNA Tijuca, como espaço não-formal na promoção de atividades voltadas para a Educação Ambiental Crítica. Para isso, foram realizadas visitas mediadas ao Parque no ano de 2017, com alunos do 6º ano de uma escola pública da cidade do Rio de Janeiro, utilizando como roteiro o Guia de Campo do Parque Nacional da Tijuca. Foram aplicados questionários para levantar opiniões sobre a visita e a percepção dos alunos sobre o local e a análise dos dados foi feita com base na análise temática ou tematização. Foi percebido que a maioria dos alunos identificou algum problema durante a visita ao Parque, dentre eles: trechos da trilha sem manutenção, vandalismo e problemas relacionados ao lixo; a grande maioria dos alunos manifestou interesse em conhecer novas trilhas do Parque e ter aulas em outros espaços fora da escola. Para muitos dos alunos, a visita ao Parque foi melhor do que esperavam. Desse modo, atividades como esta são importantes, pois sendo agradáveis aos alunos, tornam-se propícias para o debate de aspectos da Educação Ambiental Crítica, buscando a formação de cidadãos críticos e envolvidos nas questões socioambientais.