A escola reflete a imagem cisheteronormativa da sociedade. Corpos trans são corpos dissidentes, insubmissos e abjetos, porque desafiam o padrão corporal estabelecido pela sociedade. Ultrapassar barreiras do indesejável e do “normal” é luta diária das pessoas transexuais. Este trabalho, em desenvolvimento, objetiva iniciar reflexões e debates sobre a (re) existências de alunes trans no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão- IEMA com o intuito de garantir direitos humanos a estes menines que procuram na escola aconchego, respeito e dignidade, seja por meio da garantia do uso do banheiro “masculino”, seus nomes sociais nos documentos oficias da escola ou a simples atitude de serem chamados pelo seu nome social escolhido, na comunidade escolar, respeitando a sua identidade de gênero. Utilizamos teóricos desta temática como: Butler (2003), Bento (2006), Louro (2018), Foucault (2014), Jesus (2012), Le Breton (2007), Goellner (2010) Nascimento (2021). A metodologia ocorre por pesquisa bibliográfica, observação participante, entrevistas e questionário investigativo. Diante dos dados obtidos se faz necessário, a sensibilização e formação sobre a temática para todes da comunidade escolar e a partir disso incluir ações efetivas, didático-pedagógicas de laicidade, cidadania, justiça e democracia, direcionadas para um olhar plural, humanizado, empático e responsável em relação às diversidades de gêneros e sexualidades.