Este resumo busca refletir e compreender a complexidade dos processos educacionais de inclusão no Ensino Superior, redefinindo práxis psicopedagógicas que se ocupam da eliminação ou minimização das exclusões dos estudantes universitários, considerando as configurações dos saberes vivenciados em sua trajetória acadêmica. Nessa ótica, se faz imprescindível, o constructo de um protocolo de atendimento, que subsidia a prática e orienta ações psicopedagógicas. O Protocolo citado, é fruto de investigações psicopedagógicas desenvolvidas pelo Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP), em uma instituição de Ensino Superior no interior do Estado do Rio de Janeiro. Foi construído a partir das contribuições teóricas de BORUCHOVITCH (2001). O protocolo orienta para cinco sessões iniciais em torno de ações, tais como: entrevista e construção da rotina, análise da rotina e estilos de aprendizagem, gestão de tempo, estratégias e técnicas de estudo finalizando com uma autoavaliação. Os atendimentos proporcionam aos estudantes possibilidades de ampliarem seus olhares para que possam se regular no processo de aprendizagem, ocasionando assim, maior autonomia na construção de seu desenvolvimento acadêmico. A autorregulação define-se como um processo pelo qual os sujeitos ativam, orientam, monitoram, e do mesmo modo, se responsabilizam pela sua aprendizagem. A experiência da aplicabilidade do protocolo tem evidenciado melhoria no desempenho universitário.