Historicamente a educação inclusiva teve seu início com a Declaração de Salamanca, um documento formulado na Espanha neste discute a exclusão dos deficientes dentro do espaço escolar. Para tanto, este documento indica a necessidade de uma escola para todos, levando a um movimento mundial de reflexão sobre os processos excludentes dentro do ambiente escolar. Nesta perspectiva Salamanca, aponta a necessidade de todos os cidadãos terem a consciência de que é apenas através da educação que as possibilidades da inclusão das pessoas com deficiência visual, ou qualquer outro tipo de deficiência presente podem se incluídas de forma igualitária. Para tanto, a sociedade em geral deve passar por um processo de adaptação, ou mesmo de reeducação, a fim de saber tratar melhor as pessoas com tais deficiências e, passarem a vê-las não só por suas limitações, mais sim, por suas potencialidades. Nesse sentido, o professor deve está preparado para enfrentar as diferentes limitações no processo de aprendizagem de cada aluno, uma vez que, para que ocorra uma educação inclusiva de verdade, é necessário que estas limitações sejam minimizadas no espaço escolar, bem como, na sociedade em geral. Sendo assim, o professor deve buscar uma formação continuada, que lhe proporcione competências metodológicas para lidar com alunos especiais, e distinguir as diferentes necessidades de cada um, sabendo inclui dentre os demais e não havendo o processo de inclusão/exclusão. Segundo Stainback (1999), educandos todos os alunos juntos, os especiais terão a oportunidade de preparar-se para a vida em comunidade, e a partir disso, os professores melhoram suas práticas de ensino e a sociedade toma a decisão consciente de igualdade para todas as pessoas. Nessa perspectiva de inclusão, o foco é investigar a formação dos professores de Química da cidade de Arara PB a luz da inclusão social, e apontar alguns paradigmas que ainda devem ser quebrados dentro da sociedade, como também conhecer algumas propostas pedagógicas que possibilitem a efetivação da inclusão de deficientes visuais para o cotidiano escolar. Para tanto, a metodologia utilizado é baseada em um estudo de caso referente à educação inclusiva, a objetiva abordagem específicas de coletas e análise de dados, e é considerada uma análise qualitativa. Como instrumento de coleta de dados será utilizado um questionário semi - estruturado, a fim de avaliar a relevância desta temática no processo de ensino- aprendizagem. Os investigados serão os professores de Química das Escolas Publicas da Cidade de Arara, este instrumento abordará questões sobre a educação inclusiva, as quais irão avaliar a importância da mesma na educação de alunos com deficiências visuais.