A Reforma do Novo Ensino Médio coloca a disciplina da Sociologia, mais uma vez, sob condição de fragilidade perante o currículo oficial. Diante deste desafio, este trabalho é um relato de experiência das atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), realizado no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), durante a disciplina de Sociologia, do 2º ano. Objetiva-se identificar quais são as estratégias dialógicas utilizadas enquanto prática docente, ligada a um ensino que fomente o pensamento crítico sobre a vida em sociedade e as estruturas postas e as possíveis disputas que estão sendo desencadeadas e travadas no reposicionamento da Sociologia dentro das novas diretrizes do NEM. A metodologia adotada envolve a técnica da observação e o instrumento caderno de campo com as anotações e relatos dos registros das aulas que acompanhamos semanalmente, na turma do 2º ano de Eletrônica. Diante desse cenário, questiona-se Qual é o projeto de Estado para a educação? Que forças interferem nas decisões governamentais para que a Sociologia não seja área estabelecida do conteúdo programático da formação de jovens no Brasil? Acreditamos que o que está em disputa é o poder da narrativa e o poder de cooptação da juventude para as necessidades do mercado e do acúmulo do capital.