O relato de experiência discute as Culturas Juvenis na Escola com base em observações de aulas de Sociologia e nas descrições em cadernos de campo, realizadas em uma escola pública de Vitória da Conquista, Bahia, a partir da vivência como bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Tendo como objetivo compreender como se concebem as expressões culturais, analisando como os mecanismos da cultura estão interligados com o processo de socialização e de aprendizagem. Sobre observações em torno do ambiente escolar, há evidências de uma “violência simbólica” (Bourdieu, 1998) em relação à cultura popular dos discentes. Existindo também outras discriminações com esses estudantes, como a ignorância da influência dessa cultura juvenil na sua própria interação. A fim de romper com a presença da violência simbólica no ambiente escolar, é vital que se promova uma reflexão crítica acerca da relação entre cultura popular e escolar. Com base nos pontos apresentados, conclui-se que o ambiente escolar se apresenta de forma desconexa à cultura juvenil. A escola não utiliza a cultura dos jovens como auxílio na educação, se desconectando do meio em que os estudantes estão inseridos ao repudiar o manuseamento de redes sociais, por exemplo. Palavras-chave: Violência Simbólica, Formas Culturais, Juventude, PIBID, Escola;