Este artigo analisa os resultados do IDEB de 2005 a 2019 do ensino fundamental comparando-os com os determinantes internos e externos que integram o processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Barão do Rio Branco no município de Parelhas-RN, ensino fundamental I e II. Os aportes metodológicos têm sustentação na pesquisa documental em livros de matrículas, livros atas, Projeto Político Pedagógico, sistemas oficiais do governo federal e estadual. A pesquisa de campo com entrevista à gestores, coordenador pedagógico, amostragem de professores e pais. E na pesquisa bibliográfica utilizamos Freitas (2009), Afonso (2013), Dias (2002), Dourado e Oliveira (2009), que discorrem sobre os modelos de testes padronizados no Brasil e suas consequências para educação nacional e local. O artigo discute o papel regulador e avaliador do Estado que impõe a ideologia da privatização e do mercado livre a partir das avaliações estandardizadas. A pesquisa revela que a Escola Estadual Barão do Rio Branco utiliza os resultados do IDEB para (re)pensar com maior intensidade os fazeres pedagógicos sobre a relação prática/planejamento, formação/sujeito, ensino/aprendizagem, resultados/eficiência que são possíveis em uma escola pública democrática. Os debates avançam diante das avaliações externas padronizadas que acontecem na escola sem levar em consideração o processo de ensino e aprendizagem, e, sob a influência de programas e projetos governamentais que no percurso dos mandatos, desaparecem e ressurgem implicando em visões distintas das políticas públicas educacionais.