O texto resulta de um estudo desenvolvido durante um semestre, quando cursava a disciplina Educação Brasileira, ofertada como componente curricular obrigatório pelo programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (PPGE-UFPB). A experiência de 6 meses, somada aos anos de pesquisa, com alguns dos resultados já divulgados (SILVA, 2021, 2022, 2022a), levaram a inquietações atreladas as relações existentes entre fenômenos globais e casos particulares, em investigações micro-historiográficas. Sobre tudo ao notar as críticas feitas por Ciro Cardoso (1988) as pesquisas de escala reduzida. Ora confrontando, outrora concordando com as ideias desse e de outros intelectuais, ao expor às contribuições dadas pelos diálogos coletivos, mediados por leituras que versam sobre as características da Educação Brasileira desde a colônia até a concepção crítica, a produção mostra como a historiografia passou a ser ressignificada após a percepção de que sujeitos e estruturas devem ser visualizados de maneira interativa, em leitura feita aos acontecimentos passados. Considero que, por meio da micro-história, o objetivo de refletir sobre o diálogo estabelecido entre macro e micro visualizações, passou a ocorrer de modo mais produtivo. Sobretudo no estudo a pessoas comuns afetadas pela forma de organização do social. Existe, nessa exposição, um relato breve de aproximações com questões relevantes a pesquisa que tenho desenvolvido em nível de Mestrado.