Este relato trará considerações a respeito das experiências em regência de classe em uma turma de segundo ano do ensino médio-técnico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), campus Feira de Santana, com aulas no modelo remoto em razão da pandemia da COVID-19. Essa experiência foi oportunizada pela participação no Programa Institucional de Residência Pedagógica (PRP) no subprojeto de Geografia da Universidade Estadual de Feira de Santana. Objetivando refletir sobre a experiência da regência de classe no ensino de cartografia contextualizado ao cotidiano do estudante. Em especifico, apontar a importância do ensino de cartografia; relatar como foram desenvolvidas o ensino da cartografia no ensino remoto; e, analisar as experiências do ensino de Cartografia contextualizadas ao cotidiano dos estudantes. Amparados nos postulados da pesquisa qualitativa, iremos fazer uma revisão de literatura com base em livros, teses, dissertações e artigos que abordam o tema estudado, buscando um embasamento teórico-metodológico para reflexão-crítica das experiências a serem relatadas sobre as aulas de cartografia contextualizadas ao cotidiano dos estudantes. Como fundamentação teórica nos apoiamos em Duarte (2008) para conceituar a Cartografia; Almeida (2010) e Francischett (2008) com intuito de discutir o ensino da cartografia junto ao ensino da geografia. Nessas aulas de cartografia conseguimos retratar as possibilidades e desafios de ensinar em momentos remotos. Além disso, vale pontuar o desafio de ensinar os conteúdos teóricos e relaciona-los com a prática, articulando para o cotidiano dos estudantes. A apropriação da linguagem cartográfica nos permite a leitura do espaço geográfico de forma crítica, que quando pensamos essas questões dentro do ensino de geografia, possibilitamos aos estudantes a serem indivíduos ativos na sociedade e capazes de pensar o espaço e sua reprodução.