O presente artigo propõe discutir questões em relação às práticas avaliativas para alunos com Transtorno Espectro Autista (TEA). A análise aqui apresentada, baseou-se nas seguintes questões: Como são avaliados os alunos com autismo? A escola regular está preparada para atender o aluno com TEA? Esta investigação foi realizada através de estudos bibliográficos, bem como por meio de uma pesquisa de campo, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada com duas docentes que atuam em salas regulares do Ensino Fundamental. Constatou-se que as ações pedagógicas em relação aos alunos com deficiência demonstram que, por mais que os docentes busquem se qualificar, ainda há uma grande dificuldade, pelo fato deles estarem vinculados a avaliação tradicional, e a falta de apoio da escola, como também das famílias. Entretanto, para se ter uma educação de qualidade é necessário se adaptar às diferenças e as particularidades de cada aluno. O ponto principal é fazer com que o estudante se sinta incluído no meio onde estuda, disponibilizando todos os recursos necessários para uma boa aprendizagem. Ademais, a avaliação adequada para os alunos com deficiência é a avaliação qualitativa da aprendizagem, que foca na participação do aluno, onde o objetivo principal é tornar o ensino cada vez mais inclusivo para todos os discentes.