Este trabalho é uma reflexão sobre o processo de criação e desenvolvimento de um Clube de Acessibilidade Audiovisual como projeto piloto da UTEC Alto Santa Terezinha no COMPAZ Eduardo Campos em parceria com a Escola Poeta Jonatas Braga, da rede municipal de Ensino do Recife, por estudantes do Ensino Fundamental, entre 11 e 15 anos de idade, protagonistas, editores e audiodescritores de produções audiovisuais. Os estudantes da rede produzem cerca de 300 filmes por ano e participam do EMCINE, o maior evento de Audiovisual em escolas públicas do Brasil. Percebemos que essas produções precisam passar por processos que viabilizam a acessibilidade. A audiodescrição é uma faixa narrativa adicional que consideramos fundamental para facilitar a acessibilidade audiovisual de pessoas cegas ou com baixa visão. Os estudantes do referido clube produzem filmes e também, as faixas narrativas de audiodescrição. Indagamos se a criação de um Clube de Acessibilidade Audiovisual nas escolas e UTEC’s da rede pode contribuir para a promoção da Inclusão. Nossa hipótese é que o Clube de Acessibilidade Audiovisual contribui para construir a Escola Inclusiva facilitando a acessibilidade audiovisual de pessoas com deficiência, e constrói, também, um ambiente educativo com empatia. Entendemos que este trabalho é relevante porque, como afirma Pacheco (2007), para se construir a Educação Inclusiva a escola precisa ser um espaço acolhedor. Fazer acessibilidade audiovisual nas escolas pode construir pontes para a Inclusão.