O coração é um órgão que envelhece, como todo processo biológico, seu envelhecimento é continuum. Dessa forma com avançar da idade, aumenta-se a incidências das doenças cardiovasculares. A insuficiência cardíaca congestiva é uma destas de maior prevalência em indivíduos idosos, caracterizada por alguma anormalidade herdada ou adquirida. Com grande impacto em morbimortalidade nestes indivíduos. A ICC provoca uma importante redução da qualidade de vida associado ao comprometimento do desempenho funcional que gera repercussões emocionais, físicas e financeiras. O objetivo foi apresentar as evidências científicas sobre a prevalência e causas da insuficiência cardíaca em idosos. Foi realizada uma pesquisa integrativa, o levantamento da produção científica foi realizado no ano de 2022 nas bases de dados Google Acadêmico, SciElo e PubMed a partir dos descritores “Prevalência de ICC em idosos “Insuficiência Cardíaca Congestiva” e “Saúde do Idoso”. O recorte temporal compreendeu ao período de 2010 a 2022. Os resultados mostraram uma maior prevalência no gênero feminino em relação ao masculino 5,1% nas mulheres e 3% nos homens, um perfil causal para a incidência de IC é de cerca de 1% para aqueles <55 anos e atinge níveis de 30% nos >85 anos, a hipertensão arterial (HTA) assume particular relevância como causa da IC, a qual representa cerca de 50% dos casos deste síndrome , com predominância da raça/cor parda (54,7%) e baixa escolaridade (32,1%),doença coronariana ,o infarto agudo do miocárdio, diabete mellitus . Esses fatores ilustram a repercussão que a IC apresenta como problema de saúde, nos mais idosos resultando em uma redução da capacidade funcional e piora da qualidade de vida, ambos relacionados com a dispneia e fadiga durante as atividades diária, uma vez instalada a IC, os sintomas psicológicos apresentam forte impacto na vida da pessoa.