O envelhecimento traz consigo alterações anátomo-fisiológicas, inclusive alterações motoras, que podem predispor os idosos a maiores riscos de quedas. Dessa forma, é fundamental saber que ocorrem diferentes modificações nos sistemas do indivíduo idoso, comprometendo capacidades como a força e equilíbrio global. O presente estudo teve como objetivo analisar a influência dos medicamentos associados ao risco de quedas em idosos, mostrando as principais classes de fármacos que contribuem para tal evento. Trata-se de uma revisão de literatura que teve como busca bibliográfica as bases de dados National Library of Medicine (PubMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados artigos publicados entre os anos de 2015 a 2022 nos idiomas em português, inglês e espanhol. Dentre os 15 artigos selecionados para a revisão de literatura, todos eles demonstram que o risco de queda é aumentado em idosos que utilizam medicamentos, dentre eles: benzodiazepínicos, antiarrítmicos,anti-histamínicos, antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, relaxantes musculares, vasodilatadores, hipoglicemiantes . Portanto é necessário um cuidado redobrado ao prescrever estas classes de medicamentos para idosos, visto que estes podem apresentarem como efeito adverso, o risco de quedas. Para estudos futuros sugere-se a utilização de medidas preventivas valorizadas e/ou implementadas, bem como perceber como é feito o seguimento do idoso que sofre uma queda para evitar a segunda queda e prevenir o medo e a perda de funcionalidade.