Introdução: As alterações do sono associadas ao processo de envelhecimento, tais como aumento da latência, redução da eficiência, aumento das interrupções, despertar precoce, redução dos estágios de sono profundo e distúrbios do ritmo circadiano de vigília/sono, podem estar presentes com muita frequência ou gravidade nesta faixa etária. O tratamento mais adequado deve oferecer resultados duradouros e menos efeitos colaterais. Objetivo: analisar o uso de medidas não farmacológicas no transtorno do sono em idosos. Métodos: revisão integrativa realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, CINAHL, SCOPUS e Web of Science. Após os refinamentos com critérios de inclusão e exclusão resultaram 11 artigos para análise. Resultados: as produções consistem de seis (54,5%) ensaios clínicos randomizados, duas (18,2%) metanálises, dois (18,2%) estudos descritivos e uma (9,1%) revisão integrativa. Nestas, identificou-se o uso de cinco medidas não farmacológicas: redução de estímulos, terapia de restrição do sono, de relaxamento, de resolução de problemas e Terapia de higiene do sono. A Terapia Cognitiva Comportamental foi à intervenção mais utilizada (63,63%). Conclusão: evidenciou-se a importância da utilização destas medidas em idosos com distúrbios do sono e a necessidade de se testa-las antes da introdução de fármacos, por serem consideradas eficazes, de baixo risco e com reduzidos efeitos colaterais.