A depressão é uma doença caracterizada pela mudança no humor, diminuição de sentimentos de alegria e prazer, fadiga, desinteresse, lentidão nas atividades a serem executadas, pensamentos negativos, podendo ocorrer delírio e alucinação, modificações na qualidade do sono, no apetite, alterações no comportamento e sintomas somáticos (SMALL, 2009). Em idosos, a depressão é uma síndrome geriátrica que vem apresentando um alto índice de suicídio e morte precoce (RIGOTO et al., 2016). As mudanças estruturais das famílias comprometem o cuidado de idosos dependentes, direcionando a responsabilidade desses cuidados para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), devido à insuficiência de suporte familiar (ARAÚJO et al., 2017). Nesse contexto, entende-se que há dificuldades, por parte dos profissionais de saúde, em reconhecer as necessidades de saúde de idosos institucionalizados com depressão. Assim, as ILPI necessitam de regulamentação e uma equipe Inter profissional treinada e qualificada para oferecer uma assistência integral aos idosos institucionalizados (SILVA et al., 2017). Neste sentido, elenca-se o enfermeiro como um dos profissionais responsáveis pelo manejo dos cuidados aos idosos com depressão em ILPI a partir de sua formação técnica-assistencial, oferecendo uma assistência holística e, legalmente, o supervisor da equipe de enfermagem que os acompanha por mais tempo. Portanto, esse profissional é um dos principais protagonistas que propicia cuidados às pessoas idosas, realizando a consulta de enfermagem constituída por histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, evolução e relatórios diários.