AS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS DO CONTEXTO INFANTOJUVENIL SÃO, EM MUITO, PERPASSADAS POR NUANCES DE CONTOS DE FADAS, RESSALTANDO PADRÕES ESPECÍFICOS QUE TENDEM A REPETIÇÃO. COM BASE NISSO, ESTE TRABALHO REALIZA UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O ROMANCE O CASTELO ANIMADO (2021), DE DIANA WYNNE JONES, E SUA ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA HOMÔNIMA PRODUZIDA POR HAYAO MIYAZAKI, EM 2004. PARA ISSO, O FOCO INVESTIGATIVO DA PESQUISA VOLTA-SE PARA A PROTAGONISTA DAS OBRAS, A SOPHIE, E SUAS RELAÇÕES COM O UNIVERSO MÁGICO VIVIDO EM DUAS INSTÂNCIAS: NA JUVENTUDE E NA VELHICE. NESSE SENTIDO, ESSE ESTUDO, DE BASE BIBLIOGRÁFICA E DE CARÁTER QUALITATIVO, APRESENTA ALGUNS PADRÕES DE CONSTRUÇÃO NARRATIVA DOS CONTOS DE FADAS E INVESTIGA A DESCONSTRUÇÃO DESTES ASPECTOS NARRATIVOS MATERIALIZADA NO LIVRO E NO FILME EM PERSPECTIVA. O ARTIGO TOMA COMO RESPALDO TEÓRICO OS ESTUDOS DE COELHO (1987), PROPP (1984), BETTELHEIM (2002), ARROYO (1968), CADEMARTORI (1995), ZILBERMAN E MAGALHÃES (1984), QUANTO À DISCUSSÃO SOBRE A LITERATURA INFANTOJUVENIL, ESPECIALMENTE O GÊNERO CONTO DE FADAS; E CLüVER (2007) E DINIZ (2018), NO QUE SE REFERE ÀS RELAÇÕES ENTRE LITERATURA E CINEMA.