ESTE ARTIGO DISCUTE A CONDIÇÃO DA TRABALHADORA NÃO-NEGRA E DA TRABALHADORA NEGRA NO BRASIL E O FEMINISMO MARXISTA SOCIALISTA, FAZENDO A DEVIDA AUTOCRÍTICA, DESFAZENDO GÊNERO E CONSTRUINDO UNIDADE. DISCUTE A BARBÁRIE INSTAURADA PELA ASCENSÃO DO ULTRACONSERVADORISMO NO BRASIL; AMPLIANDO O DEBATE DA SUPEREXPLORAÇÃO DAS MULHERES TRABALHADORAS NEGRAS E NÃO-NEGRAS QUE, INTERPELA O FEMINISMO MARXISTA SOCIALISTA POR SUA URGÊNCIA DE PAUTA. INFIRO DESTA FEITA PELA NÃO HIERARQUIZAÇÃO ENTRE AS OPRESSÕES COMO EXPRESSÕES IDEOLÓGICAS E A EXPLORAÇÃO PELO TRABALHO ALIENADO DA CLASSE TRABALHADORA EM SUA HETEROGENEIDADE, EMBORA RECONHEÇA, ASSIM COMO THITI BHATTACHARYA QUE É POSSÍVEL E NECESSÁRIO LUTAR NO ÂMBITO DA REPRODUÇÃO SOCIAL, NÃO É POSSÍVEL VENCER O CAPITAL POR FORA DA LUTA EM UNIDADE COM A ESFERA PRODUTIVA. A PRIORIDADE, PORTANTO, PARA ESSA QUADRA HISTÓRICA É CONSTRUIR A UNIDADE RECONHECENDO A CLASSE TRABALHADORA EM SUA HETEROGENEIDADE COMO SUJEITO REVOLUCIONÁRIO CONTRA O SOCIOMETABOLISMO CAPITALISTA RACIALIZADO, HETERO E CIS NORMATIVO, SEXISTA, MACHISTA, LGBTQIA+FÓBICO E COM PRECONCEITO INTERGERACIONAL, E MAIS, INTERGERACIONALMENTE FÓBICO.