MUITOS SÃO OS ENREDOS INTRÍNSECOS À OBJETIFICAÇÃO DA MULHER – ONDE O CORPO SE CONSTRÓI COMO PALCO DESSE FENÔMENO, JÁ QUE É A FORMA MAIS PRESENTE DO SER SE PRONUNCIAR NO MUNDO, A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS E SENSAÇÕES. NO ENTANTO, A AUTONOMIA E A LIBERDADE DA
MULHER PARA COM SEU PRÓPRIO CORPO SÃO CONSTANTEMENTE AMEAÇADAS POR ESTRUTURAS PATRIARCAIS E PRECONCEITUOSAS, QUE CONFIGURAM A CULTURA EM QUE A SOCIEDADE OCIDENTAL SE CONSTRUIU. DESTA FORMA, O PRESENTE ARTIGO VISA APONTAR COMO AS RELAÇÕES DE GÊNEROS (BINÁRIOS E NÃO-BINÁRIOS) CORROBORAM PARA A OBJETIFICAÇÃO DO CORPO, REALIZANDO UMA DISCUSSÃO SOBRE O OBJETO DO CORPO POLÍTICO, SUAS ORIGENS E SUAS CONSEQUÊNCIAS. NO TOCANTE
A PRODUÇÃO E COLETA DE DADOS FORAM FEITAS APLICAÇÕES DE QUESTIONÁRIOS (BIOSOCIODEMOGRÁFICOS E DE TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO LIVRE DE PALAVRAS - TALP) A UMA AMOSTRAGEM DE 52 MULHERES (CIS E TRANS) MAIORES DE 18 ANOS. APÓS A COLETA, OS DADOS FORAM SISTEMATIZADOS PARA A ANÁLISE DE SIMILITUDE, ONDE EVIDENCIOU-SE QUE 36 MULHERES JÁ
PASSARAM POR SITUAÇÕES EM QUE SE SENTIRAM INFERIORIZADAS E DESRESPEITADAS APENAS POR SEREM MULHERES E 42 MULHERES NÃO SE SENTEM REPRESENTADAS PELOS PAPÉIS ATRIBUÍDOS SOCIALMENTE A SEUS GÊNEROS, DA MESMA FORMA, 31 DELAS RELATAM JÁ TEREM SIDO PRIVADAS DE FAZER ALGO QUE QUERIAM APENAS POR SEREM MULHERES.