O PRESENTE ARTIGO TRAZ UM RECORTE QUE BUSCA MOSTRAR COMO OS CONCEITOS DE GÊNERO, SEXUALIDADE, CORPO E COLONIALIDADES ESTÃO FORTEMENTE IMBRICADOS E CONTRIBUEM PARA MANTER O SISTEMA CAPITALISTA E AS PRÁTICAS NEOLIBERAIS EM VOGA. A PARTIR DE UMA REFLEXÃO TEÓRICA QUE DIALOGA COM AUTORES COMO JUDITH BUTLER, PAUL PRECIADO, ANÍBAL QUIJANO, MARÍA LUGONES E WAGNER CAMARGO, PROPÕE-SE DEBATER ALGUNS PONTOS TRAZIDOS PELAS EPISTEMOLOGIAS NA ÁREA DE FEMINISMO E GÊNERO, BEM COMO REFLETIR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE GÊNERO E COLONIALIDADE EM CONTRAPOSIÇÃO AOS FEMINISMOS HEGEMÔNICOS. SE EXISTE UMA DICOTOMIA EM TORNO DAS QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE, É TAMBÉM EM GRANDE PARTE PELO MODO COM QUE AS MÍDIAS APRESENTAM E FAZEM PENSAR TAIS QUESTÕES, ATRAVÉS DE DISCURSOS CARREGADOS DE IDEOLOGIA SOBRE CORPOS E MODOS DE SER MULHER OU HOMEM EM NOSSA SOCIEDADE. AS QUESTÕES QUE APROXIMAM OS ESTUDOS DE GÊNERO E O ESPORTE SURGEM A FIM DE MELHOR COMPREENDER AS MÚLTIPLAS DIREÇÕES DESSA TEMÁTICA E DE COMO O CORPO ASSUME OUTRO PAPEL NO PROCESSO DE REGULAÇÃO DAS COMPETIÇÕES MAINSTREAM.