OS ESTUDOS VOLTADOS PARA A DIVERSIDADE SEXUAL HUMANA COMEÇARAM A DESPONTAR NO BRASIL, SOBRETUDO A PARTIR DOS ANOS 2000, QUANDO A TEMÁTICA RECEBEU MAIOR VISIBILIDADE NA PERSPECTIVA CIENTÍFICA. APESAR DOS AVANÇOS COM ESTUDO E PESQUISAS, AINDA SE TEM UM LONGO CAMINHO A PERCORRER, NO QUE TANGE AO RECONHECIMENTO DAS PESSOAS LGBTI (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E INTERSEXUAIS), COMO SUJEITOS SOCIAIS, AUTORES DE SUA PRÓPRIA TRANSFORMAÇÃO. APESAR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS RESSALTAREM A SAÚDE COMO PRERROGATIVA CONSTITUCIONAL, O QUE VISUALIZA-SE COTIDIANAMENTE, É A AUSÊNCIA DE DIREITOS BÁSICOS QUE ENVOLVAM A SAÚDE, PRINCIPALMENTE QUANDO O TEMA ENVOLVE MULHERES HOMOSSEXUAIS E BISSEXUAIS, SUAS PARTICULARIDADES E RECONHECIMENTOS. A PESQUISA INVESTIGOU COMO EFETIVA-SE O DIREITO E O ACESSO DESSAS MULHERES AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, FAZENDO PARTE DO PROJETO APROVADO PELA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO AMAZONAS, COLETANDO DADO EM MANAUS E MAIS TRÊS MUNICÍPIOS. A PESQUISA TRABALHOU A REALIDADE DA SAÚDE NA ZONA LESTE DE MANAUS, CONTEMPLANDO ETAPAS DE ANÁLISE DOCUMENTAL E PESQUISA DE CAMPO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, COM A PARTICIPAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E MULHERES LÉSBICAS E BISSEXUAIS, USUÁRIAS DO SERVIÇO. OS RESULTADOS ALCANÇADOS DA PESQUISA SERVEM DE SUBSÍDIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS DE SAÚDE PARA A INCLUSÃO SOCIAL DOS RESPECTIVOS SUJEITOS DA PESQUISA. FOI ABORDADO A TEMÁTICA INOVADORA E DESAFIADORA NO QUE TANGE AOS ESTUDOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, VISTO OS EMBATES AO OSTRACISMO DAS PARTICULARIDADES DE ATENDIMENTO, ACOMPANHAMENTO E/OU MONITORAMENTO, DESCONHECIDOS DA MAIORIA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE.