O PROJETO DE JULGAMENTOS FEMININAS PRETENDE CONSTRUIR UM NOVO TIPO DE DIÁLOGO SOBRE GÊNERO E DECISÕES JUDICIAIS NO BRASIL, PARTINDO DA EXPERIÊNCIA DE REIMAGINAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DECISÓRIA. A PROPOSTA ACOMPANHA EXPERIÊNCIAS DE OUTROS PAÍSES DE COORDENAR ESFORÇOS COLABORATIVOS, ENTRE ACADÊMICAS FEMINISTAS E PROFISSIONAIS DO CAMPO JURÍDICO, PARA O EXERCÍCIO DE REESCRITA DE DECISÕES JUDICIAIS A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA FEMINISTA PARA AVALIAR COMO O RACIOCÍNIO JURÍDICO FEMINISTA PODE TRANSFORMAR DECISÕES JUDICIAIS OU TORNÁ-LAS MAIS SENSÍVEIS AOS INTERESSES, NECESSIDADES E PERSPECTIVAS DE MULHERES E DE OUTROS GRUPOS MARGINALIZADOS. CRIAMOS UMA REDE QUE CONTA, ATUALMENTE, COM 54 PESQUISADORAS BRASILEIRAS DE DIVERSAS REGIÕES E UNIVERSIDADES DO PAÍS E CADA UMA DAS PESQUISADORAS ESCOLHERÁ UMA DECISÃO A SER REESCRITA, EM CONJUNTO COM SEUS ESTUDANTES. O NOSSO PAPEL, JUNTO DAS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE DIREITO DE RIBEIRÃO PRETO DA USP, SERÁ COORDENAR O TRABALHO DA REDE, PROMOVER A REESCRITA DE UMA DECISÃO SOBRE O TEMA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E PRODUZIR ANÁLISES SOBRE OS RESULTADOS DO PROJETO. ESPERAMOS QUE O PROJETO POSSA EXPANDIR A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO FEMINISTA NO BRASIL, EXPLICITANDO COMO OS MÉTODOS E TEORIAS JURÍDICAS FEMINISTAS, QUANDO INCORPORADOS À ATIVIDADE JUDICIAL DE PRODUÇÃO DE DECISÕES JUDICIAIS, PODEM AFETAR O RESULTADO DA DECISÃO, SEJAM POR ALTERAR OS PADRÕES DE AVALIAÇÃO DE ASPECTOS DO CASO QUE COMUMENTE SÃO NEGLIGENCIADOS.