ESTE TRABALHO SURGE A PARTIR DE DUAS EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS, A REALIZAÇÃO DE UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CIDADE DE JARDIM/MS (DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS – SEXUALIDADE E POPULAÇÃO LGBT) E A PARTICIPAÇÃO NA DISCIPLINA OPTATIVA GÊNERO, SEXUALIDADE, EDUCAÇÃO (PPGEDU/UFMS), E DE MINHA PRÁTICA DOCENTE NA REDE DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. FUI LEVADO, ASSIM, A REFLETIR SOBRE AS VIOLÊNCIAS CONTRA CORPOS LGBTQIA+ NO AMBIENTE ESCOLAR E O PAPEL DOCENTE NESTE CENÁRIO. O TRABALHO POSSUI COMO APORTE TEÓRICO OS ESTUDOS E SABERES DECOLONIAIS, FEMINISTAS E INTERSECCIONAIS, COM VISTAS A PROBLEMATIZAR AS POSSIBILIDADES DE VIVÊNCIA E PERMANÊNCIA DESSES CORPOS TORNADOS ABJETOS PELA HEGEMONIA DENTRO DA ESCOLA, UM AMBIENTE AINDA ATRAVESSADO PELA DOMINAÇÃO CISHETEROPATRIARCAL, QUE SE CONFIGURA COMO NORMA OPERANTE QUE ENSINA TAIS CORPOS PARA ATENDER AOS INTERESSES DOMINANTES. O QUE COMUMENTE OCORRE NO ESPAÇO ESCOLAR É A INVISIBILIZAÇÃO DESSES (NÃO)SUJEITOS E, QUANDO VISTOS/MOSTRADOS, O SÃO A PARTIR DA DESTINAÇÃO A UM LUGAR: O LADO DE FORA. CONTRA TAL PROCESSO DE ASSUJEITAMENTO, INVISIBILIZAÇÃO E VISIBILIZAÇÃO VIOLENTA E EXCLUDENTE, É PRECISO CONSIDERAR A ATUAÇÃO DOCENTE. ISTO SIGNIFICA PENSAR O CORPO DOCENTE ENVOLVIDO EM UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA NO AMBIENTE ESCOLAR, TRANSFORMANDO ESTE ESPAÇO EM LÓCUS DE CONSTRUÇÃO DE SUBJETIVIDADES, DE VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS TAMBÉM DAS PESSOAS LGBTQIA+, ATUANDO PARA A DISSOLUÇÃO DO CISHETEROPATRIARCADO DE EXCLUSÃO, VIOLÊNCIA E MORTE.