ESTE ENSAIO EXPERIMENTA UMA CARTOGEANOLOGIA DO PRESENTE A PARTIR DE UM FILME DE BRUCE LABRUCE: GERONTOPHILIA – OBRA INSURGENTE, CENA DIFERENTE, SOBRE A/NA TRAMA DAS PAIXÕES INTERGERACIONAIS E HOMOERÓTICAS. O OBJETIVO DESTE TEXTO É ACOMPANHAR ALGUMAS DAS FORMAS CONTEMPORÂNEAS DO GOVERNO DAS IDADES E DA PRODUÇÃO DA DIFERENÇA, AO MESMO TEMPO EM QUE OCUPA-SE EM ANALISAR LINHAS DE FUGA AGENCIADAS FACE ÀS OPERAÇÕES BIOPOLÍTICAS DA SEXUALIDADE QUE CERCAM A EXPERIÊNCIA VIBRÁTIL ENTRE A VELHICE E A JUVENTUDE. OS RESULTADOS DESTA EXPERIMENTAÇÃO COM O FILME APONTAM PARA OS EFEITOS NORMATIVOS QUE INTENTAM TUTELAR E REGULAR A EXPERIÊNCIA POLÍTICA E CULTURAL DAS GERAÇÕES E DOS CORPOS. OS PRESSUPOSTOS ÉTICO-EPISTEMOLÓGICOS DESTA PROBLEMATIZAÇÃO ENCONTRAM-SE EM APROXIMAÇÃO COM ABORDAGENS DISCURSIVOS-DESCONSTRUCIONISTAS QUE SE MOVIMENTAM PELO CINEMA E PELOS ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE.