É FLAGRANTE O ALTÍSSIMO PERCENTUAL DE MULHERES CIS NO CURSO DE PEDAGOGIA DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO. DENTRE AS HABILITAÇÕES DESSE CURSO, ESTÁ O EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. ESSA REALIDADE NOS FAZ DESCONFIAR DE QUE EXISTE, JÁ NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, UMA REGULAÇÃO (DE GÊNERO) QUE TENTA ESTABELECER QUEM PODE ATUAR COMO EDUCADORE NOS SEGMENTOS SUPRACITADOS. COM O PROPÓSITO DE DARMOS VISIBILIDADE ÀS FORÇAS E FORMAS DE RESISTÊNCIA À REGULAÇÃO DE GÊNERO, ESTAMOS TRABALHANDO COM A IDEIA DE CURRÍCULO, DEFENDIDA POR MACEDO (2006), COMO UM ESPAÇO-TEMPO DE FRONTEIRA CULTURAL. PARA COMPREENDERMOS ESSA REGULAÇÃO (CISHETERONORMATIVIDADE) NO CURRÍCULO DO CURSO CITADO, ESTAMOS NOS VALENDO DO CONCEITO DE PERFORMATIVIDADE DE GÊNERO DE JUDITH BUTLER (2015). OUTRO CONCEITO QUE ESTÁ SENDO FUNDAMENTAL É O DE INCLUSÃO, APRESENTADO POR SANTOS (2013), COMO UMA LUTA INFINDA PARA A CONQUISTA E GARANTIA DE DIREITOS DE PESSOAS QUE ESTEJAM OU POSSAM VIR ESTAR EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE. CONSIDERANDO A CIRCUNSTANCIALIDADE PRESENTE TANTO NA IDEIA DE CURRÍCULO, QUANTO NOS MOVIMENTOS DE INCLUSÃO-EXCLUSÃO, RECORREMOS A PERSPECTIVA ANALÍTICA QUE OBJETIVAMOS APRESENTAR NESTA COMUNICAÇÃO: A OMNILÉTICA. TRATA-SE DE UMA PESQUISA SOCIAL EM EDUCAÇÃO, EM ANDAMENTO, DA QUAL ESTAMOS NOS PROPONDO A APRESENTAR A CONSTRUÇÃO DE SUA METODOLOGIA, APOIADOS EM REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. ENTENDEMOS QUE A CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA PODE CONTRIBUIR COM A PRODUÇÃO DE NOVOS SENTIDOS PARA O MOVIMENTO INCLUSÃO-EXCLUSÃO EM EDUCAÇÃO, DE TAL MODO QUE AMPLIEM O DIREITO HUMANO À EDUCAÇÃO A TODES.