AS VIVÊNCIAS E RELAÇÕES DOS INDIVÍDUOS PERMEIAM AS PRODUÇÕES DE NORMATIVIDADE DA SOCIEDADE. BEM COMO, A CIS-HETERONORMA EM RELAÇÃO À ORIENTAÇÃO SEXUAL E AS DISTORÇÕES DESSA NORMATIVA, AS MINORIAS SEXUAIS. O ESTRESSE DE MINORIA É A TEORIA EM QUE A CONDIÇÃO DE MINORIA SOCIAL É PRODUTORA DE ESTRESSES ESPECÍFICOS ADICIONAIS A ESSES GRUPOS. ESTUDO FAZ PARTE DE UMA PESQUISA MAIS (SEXVID) E TEM POR OBJETIVO VERIFICAR O IMPACTO DA EPIDEMIA NAS MINORIAS SEXUAIS. ASSIM, ENVOLVEU 2118 PESSOAS DE DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL, DAS QUAIS 459 SE RECONHECEM COMO BISSEXUAIS, 31 COMO DEMISSEXUAIS, 349 GAYS, 172 LÉSBICAS, 78 PANSEXUAIS E 1022 HETEROSSEXUAIS. PARA ESTE TRABALHO UTILIZOU-SE A PARCELA LGB PARA COMPARAR NÍVEIS DE SINTOMAS DEPRESSIVOS ENTRE HÉTEROS E TESTAR A HIPÓTESE DA TEORIA DO ESTRESSE DE MINORIA. RESULTOU-SE, APÓS A ESTATÍSTICA TESTE STUDENT’S T QUE AS MÉDIAS EM SINTOMAS DEPRESSIVOS DE PESSOAS NÃO HETEROSSEXUAIS É SIGNITIVAMENTE MAIOR (P<0,001). É IMPORTANTE NOTAR QUE AMBOS OS GRUPOS APRESENTARAM MÉDIAS ACIMA DO PONTO DE CORTE DA ESCALA C-DES (>24PTS.) TAL RESULTADO PODE SER INTERPRETADO À LUZ DE ESTRESSORES COMUNS À PANDEMIA DA COVID-19 COM DESTAQUE AO ESTRESSE DE MINORIA QUE NA PARCELA NÃO-HETEROSSEXUAL DA POPULAÇÃO PODE AGRAVAR OS EFEITOS DA PANDEMIA. UMA DAS EXPLICAÇÕES PLAUSÍVEIS É O CONTATO DIRETO COM FAMILIARES, MUITAS VEZES LGB-FÓBICOS E A IMPOSSIBILIDADE DE MANTER CONTATO COM SUPORTE SOCIAL DE OUTRAS PESSOAS LGBS. É PRECISO AVANÇAR AS ANÁLISES E DISCUSSÕES PARA INCLUIR INTERSECCIONALIDADES QUE PODEM AGRAVAR ESSE CENÁRIO.