O OBJETIVO DO ESTUDO É ANALISAR AS CONTRIBUIÇÕES DA PERSPECTIVA INTERSECCIONAL NAS INVESTIGAÇÕES SOBRE O ADOECIMENTO POR CÂNCER, MASCULINIDADES E SAÚDE DO HOMEM. O CÂNCER ESTÁ ENTRE AS QUATRO PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NA MAIORIA DOS PAÍSES. OBSERVA-SE QUE A MAIOR TAXA DE LETALIDADE POR CÂNCER OCORRE ENTRE A POPULAÇÃO MASCULINA, REVELANDO AS IMPLICAÇÕES DE GÊNERO NESTE CENÁRIO. NAS INVESTIGAÇÕES EM SAÚDE, POUCOS ESTUDOS SE PROPÕEM A INCORPORAR EM SUAS ANÁLISES A COMPLEXIDADE COM QUE OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA INCIDEM NOS CORPOS DOS SUJEITOS E EM SUAS EXPERIÊNCIAS, O QUE TEM GERADO LACUNAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. PARTE-SE DO PRESSUPOSTO DE QUE PARA PRODUZIR MUDANÇAS NO CONTEXTO ATUAL DO QUADRO DE SAÚDE DO HOMEM É NECESSÁRIA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM SAÚDE, QUE CONHEÇA OS SUJEITOS ALVOS DA ATENÇÃO EM SUA MULTIPLICIDADE DE DETERMINANTES SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS. A METODOLOGIA ADOTADA PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO CONSISTE NA LEITURA E ANÁLISE CRÍTICA GUIADA PELO REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO. CONCLUI-SE QUE A INTERSECCIONALIDADE É UMA ABORDAGEM TEÓRICA E METODOLÓGICA QUE VIABILIZA A COMPREENSÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E PROPÕE AÇÕES POLÍTICAS PARA COMBATÊ-LAS, ALÉM DISSO, POTENCIALIZA A INVESTIGAÇÃO SOBRE GÊNERO, MASCULINIDADES E SAÚDE.