ESTE TRABALHO REFLETE SOBRE COMO A PRESENÇA DE ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA ENGENHARIA INFLUENCIA A TRAJETÓRIA DE JOVENS MULHERES ENGENHEIRAS. PARA TANTO, O ESTUDO FOI DIVIDIDO EM TRÊS ETAPAS. A PRIMEIRA ETAPA TRATOU DO PROCESSO DE DECISÃO PROFISSIONAL, ABRANGENDO AS MOTIVAÇÕES QUE LEVARAM ESSAS JOVENS A SE IDENTIFICAREM COM A ENGENHARIA E COMO FAMILIARES E AMIGOS RECEBERAM TAL DECISÃO. A SEGUNDA ETAPA FOCOU NO PERCURSO ACADÊMICO DESSAS MULHERES ENQUANTO ALUNAS DE GRADUAÇÃO, NO SEU DESEMPENHO ESTUDANTIL, NAS OPORTUNIDADES EXTRACURRICULARES QUE TIVERAM E NOS ESTEREÓTIPOS QUE LHES FORAM ATRIBUÍDOS POR COLEGAS DE SALA E PROFESSORES. POR FIM, A TERCEIRA ETAPA AVALIOU A INSERÇÃO DESSAS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO, EM COMO ELAS SE RELACIONAM COM SEUS PARES E CHEFES, QUAIS CARGOS OCUPAM, SUAS PERSPECTIVAS E AMBIÇÕES DENTRO DA CARREIRA E, PRINCIPALMENTE, OS DESAFIOS E DISCRIMINAÇÕES PRESENTES NO COTIDIANO DESSAS PROFISSIONAIS CONTRA-NORMATIVAS. COMO RESULTADO, FOI ESTABELECIDO O PERFIL DA MULHER ENGENHEIRA, CONTEMPLANDO SEU PROCESSO DE FORMAÇÃO DE IDENTIDADE PROFISSIONAL DESDE A INFÂNCIA ATÉ SUA ATUAL OCUPAÇÃO NO MERCADO. DESTACAM-SE AS ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA DESENVOLVIDAS POR ESSAS MULHERES PARA SUPERAREM A ESTEREOTIPIZAÇÃO FEMININA EM CARREIRAS TRADICIONALMENTE MASCULINAS.