A DISRUPTURA DISCURSIVA DOS LGBTIA+ (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, INTERSEXUAIS, TRANGÊNERES, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS, ASSEXUAIS) E QUEERS, É UMA NECESSIDADE NA POLÍTICA DE APARIÇÕES PRECONIZADA POR JUDITH BUTLER, NA CONSTRUÇÃO DE NARRATIVAS CONTRA HEGEMÔNICAS, QUE SE OPONHAM AO MUNDO CONSTITUÍDO PELO IMPÉRIO HETEROSSEXUAL, CAPITALISTA, NEOLIBERAL E NECROPOLÍTICO. A CONSTRUÇÃO DE NOVAS POSSIBILIDADES DE APARIÇÃO, PROTAGONIZADES POR CORPES SUBALTERNIZADES, TRAZ PARA AS CENAS DOS JOGOS POLÍTICOS, NOVAS POSSIBILIDADES DE OUTROS MUNDOS, EM QUE TODAS AS VIDAS VALHAM, EM QUE TODES OS CORPES IMPORTEM E SEJAM VIDAS VIVÍVEIS. OS PROCESSOS COMUNICACIONAIS E ARTÍSTICOS PRODUZIDOS POR E PARA AS PRÓPRIAS PESSOAS LGBTIA+ E QUEERS, AMPLIA A DIVERSIDADE DE NARRATIVAS CONSTITUTIVAS DE OUTROS MODOS DE (RE)EXISTÊNCIA DOS CORPES QUE VIVEM NAS TRINCHEIRAS, PROPORCIONAM DISPUTAS NARRATIVAS FUNDAMENTAIS PARA SUBVERSÕES DAS LÓGICAS DAS VALORAÇÕES DE QUAIS VIDAS IMPORTAM. A COMUNICAÇÃO POPULAR, COMUNITÁRIA, MIDIATIVISTA, MIDIALIVRISTA, DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA, TENSIONA O CIS-TEMA E PRODUZ EFEITOS DISRUPTIVOS, EM QUE ESSAS VIDAS POSSAM PROCLAMAR SUAS EXISTÊNCIAS, A PARTIR DO QUE VIVENCIAM EM SUAS PRÓPRIAS PELES. PARA ISSO, O ARTIGO BUSCARÁ EM JUDITH BUTLER, PAUL B. PRECIADO, JAMES GREEN, GLÓRIA AZALDÚA, JAVIER SAEZ E SEJO CARRASCOSA, REFERENCIAIS PARA OUTRAS DISCURSIVIDADES EM SEXUALIDADE, GÊNERO; A ARTE QUEER DO FRACASSO, DE JACK HALBERSTAM; TRANSVERSALIZADOS COM CONCEITOS DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA ENCONTRADOS EM CECÍLIA PERUZZO, IVANA BENTES E ROZINALDO MIANI; A PARTIR DA PROPOSTA METODOLÓGICA DA CARTOGRAFIA SENTIMENTAL, DE SUELI ROLNIK. COMO RESULTADO, O ARTIGO APRESENTARÁ ALGUMAS PROPOSTAS COMUNICACIONAIS E ARTÍSTICAS PRODUZIDAS POR LINN DA QUEBRADA E POR TRAVESTIS E MULHERES TRANSEXUAIS, DA CIDADE DE LONDRINA/PR.