Vivemos em um mundo tomado pelo uso das novas tecnologias, os smarthphones, tablets, computadores e outros dispositivos tecnológicos facilitam nossa vida e mudam completamente nosso modo de viver e se relacionar com o mundo. Essas ferramentas apareceram como meio de melhorar e tornar a vida do individuo na sociedade mais fácil. Essa nova conjectura compreendida como o desenvolvimento do conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento forma a cibercultura. Nesse contexto, temos os nativos os nativos digitais que mostram toda sua habilidade com o uso das novas tecnologias, absorvendo todo esse contexto de cibercultura. A discussão é valida, uma vez que esse grupo estão na escola, mas será que a mesma está inserida no contexto da cibercultura? Assim, se faz necessária entendermos que essa geração traz a instituição o desafio de incorporar à vivência escolar toda a tecnologia que para eles é algo tão comum. Então, objetivamos neste trabalho analisar e discutir como a escola recebe os nativos digitais e se a mesma está preparada para esta nova geração. O artigo apresenta uma discussão sobre os conceitos de nativos e imigrantes digitais e, são apresentados programas governamentais que inclui a informática educativa nas escolas. Como resultado, verificamos que nesse universo da cibercultura, temos as escolas que apesar de serem atendidas por programas de informática educativa não estão imersas nesse contexto, ainda há resistência em relação ao uso corriqueiro das novas tecnologias em sala de aula. Tornando-se urgente que a gestão escolar incorpore ao seu fazer pedagógico todo o conjunto de técnicas, de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que formam a cibercultura, pois quanto mais abre para o aluno a possibilidade do acesso a esse conjunto, mais o seu universo cultural se ampliará e mais estará se aproximando das práticas digitais nas quais realizam a geração atual. Então, é necessário evoluir a utilização das tecnologias na educação, para isso os gestores escolares deverão focar menos sobre quais equipamentos usar e atribuir mais um pensamento sobre suas possibilidades de aplicação.