O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, vinculado ao Subprojeto Geografia/Promoção a Saúde aparece como facilitador neste processo de ensino/aprendizagem, aproximando acadêmicos e professores de Universidades ao ambiente Escolar e vice-versa. O ensino de Geografia, hoje, é responsável compreender o cenário econômico, interpretando a cultura, a política e as relações antrópicas com o ambiente. O objetivo deste estudo concerne em apresentar resultados da oficina “Geosaúde: a iconografia é arte de visualizar o mundo” ações provenientes do Subprojeto de Geografia, alternativas metodológicas que contribuem no processo de aprendizagem, propondo a iconografia como alternativa pedagógica viável. Atualmente, vivenciamos um sistema educacional público ineficiente, no que se refere à educação básica. Neste contexto, utilizamos como metodologia a revisão bibliográfica e exposição de fotografias na Escola Estadual Antônio Canela no primeiro semestre de 2014. Ao adentrarmos o ambiente escolar, percebemos as lacunas que permeiam a formação do docente, a falta de infraestrutura de escolas, a violência, enfim toda a desvalorização da carreira do magistério. Porém este quadro vem se transformando com timidez. É neste sentido que propor alternativas que podem contribuir para reduzir este distanciamento entre teoria e prática, em Universidades e Escolas, é essencial. Visto que, a Geografia lida com conteúdos controversos, temáticas que abordam situações conflitantes, sendo seu objeto de estudo, o espaço, muito diverso. Entretanto, os desafios da Geografia no século XXI ganham proporções inimagináveis, assim, trabalhar conteúdos multiescalares não é uma tarefa fácil, isto é, não há receitas para uma boa aula, mas há caminhos que podem colaborar com o trabalho docente. A formação continuada é um destes descaminhos que vão além, que podem fornecer ao professor uma formação sólida e plural. O uso de mídias (iconografia) é importante, principalmente para o ensino geográfico, pois, metodologias diferenciadas tornam o processo de aprendizagem estratégico, oportunizando ao estudante colaborar e participar ativamente. Para que o ensino no Brasil ofereça uma educação com propriedade é necessário que haja uma mobilização social, que a família acompanhe o cotidiano das escolas efetivamente, que os professores recebam seu devido valor e que a geopolítica educacional ofereça todo o aporte necessário na educação básica e na academia.