As novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm sido utilizadas com grande frequência pelas pessoas para diversas atividades. A comunicação com outras pessoas, por exemplo, ganhou novos contextos, por meio das redes sociais é possível fazer novas amizades - ainda que virtuais - com pessoas de todo o mundo, agendar encontros e eventos - online ou presencial -, de modo que a vida online representa de certa forma o que acontecia na vida offline. Algumas atitudes foram projetadas da vida off para o universo online, dentre estas algumas atitudes ultrajantes, a exemplo do bullying, que já tem sido uma prática percebida também na Internet, sendo denominada de cyberbullying. Assim, como a sociedade foi alterada com as novas TIC, a escola tem recebido essa demanda de aparatos tecnológicos e pessoas inseridas num contexto, denominado de cibercultura. Logo, novas habilidades precisam ser desenvolvidas junto aos alunos na escola, além de alguns princípios devem ser apresentados sobre os perigos da exposição na web, tendo em vista que na utilização da Internet por crianças e adultos, é provável que estes se tenham expostos, algumas vezes, a conteúdos impróprios ou tenham sofrido más experiências. O objetivo do artigo é relatar uma política educativa para discutir sobre a prática do cyberbullying na escola, por meio de uma atividade realizada na escola CIEPI Dr. José Genuíno | Dr. Napoleão Nóbrega localizada no município de Patos-PB, atendida pelo projeto Clic-e, com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Foi adotado um método de intervenção que norteou os seguintes passos: i) criação de uma página no facebook para iniciar a discussão; ii) preparação de diversas ações de conscientização sobre o bullying na escola; E por fim, iii) a partir da construção do conhecimento das atividades anteriores desenvolver mecanismos próprios ao processo de aprendizagem e intercalar ações de combate ao bullying. Como resultado, verificamos que apesar dos riscos em que as TIC podem oferecer as crianças e jovens, é notória que seu uso tornou-se essencial no processo de comunicação e também na aprendizagem. Percebemos também que as próprias comunidades online podem contribuir para combater o cyberbullying, uma vez que esses meios são mais atrativos de se comunicar e tornasse uma ferramenta útil para campanhas educativas de anti-bullying. Dessa forma, as crianças são instruídas a utilizar de forma responsável essas tecnologias, tornando-se cidadãos responsáveis, justos e conscientes.