O trabalho em questão tem como escopo a reflexão em torno das relações entre formação humana, identidade e ensino a partir do texto literário em espaços escolares. O objeto de discussão é a literatura potiguar, preâmbulo de significação dos sujeitos norte-rio-grandenses dentro das suas realidades e de ressignificação da cultura e da memória populares nos contextos de produção e circulação dessa literatura. Para essa leitura da palavra potiguar, valemo-nos das contribuições de Cosson (2006; 2010), Candido (2007), Pinheiro (2007), Matias-Ribeiro (2011), entre outros. O que se espera é diversidade no que concernir às leituras do que ora escrevemos, todavia sem distanciarmo-nos da perspectiva que adotamos aqui: a de que a literatura é, por essência, humanizadora, (trans) formadora.