NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS (PMM), FORAM INCORPORADOS 339 MÉDICOS NOS DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS (DSEI) EM TODO BRASIL, SIGNIFICANDO UM CRESCIMENTO DE 79% EM RELAÇÃO AO QUANTITATIVO DE MÉDICOS QUE TRABALHAVAM NESTE ÓRGÃO EM AGOSTO DE 2013. ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR AS CONTRIBUIÇÕES DO PMM EM ÁREAS INDÍGENAS LOCALIZADAS NO ESTADO DA PARAÍBA. REALIZOU-SE UM ESTUDO DE ABORDAGEM QUALITATIVA EM UNIDADES INDÍGENAS DE DOIS MUNICÍPIOS PARAIBANOS, COM NOVE ENTREVISTAS, ENVOLVENDO SUPERVISORES, GESTORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE ENVOLVIDOS COM O PMM. DESTACOU-SE O ATENDIMENTO INTEGRAL DO MÉDICO CUBANO E SUA BOA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE, APESAR DOS ENTRAVES LINGUÍSTICOS. ELOGIOU-SE A ASSISTÊNCIA DE ALTA QUALIDADE, O ATENDIMENTO HUMANIZADO, A FORMAÇÃO CONTINUADA E SUPERVISÃO, A RESOLUTIVIDADE, A AMPLIAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE E A RELAÇÃO PRÓXIMA À COMUNIDADE. OS EMPECILHOS CITADOS INCLUÍRAM: DIFICULDADE COM TRANSPORTE, INFRAESTRUTURA PRECÁRIA E FALTA DE MEDICAMENTOS E PECULIARIDADES DO TRABALHO EM ÁREA INDÍGENA. DIANTE DA POSSIBILIDADE DO FIM DO PMM, ABORDOU-SE O VÍNCULO DO MÉDICO COM A POPULAÇÃO E O TERRITÓRIO, A DIFICULDADE NA FIXAÇÃO DO MÉDICO, O PREJUÍZO NO ACESSO À SAÚDE E O DESEJO DO MÉDICO EM PERMANECER NO PROGRAMA E NO TERRITÓRIO. AVALIA-SE QUE O PMM TRANSFORMOU A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE PARA AS COMUNIDADES INDÍGENAS PARAIBANAS, COMO TAMBÉM PARA OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS. O FIM DESTE PROCESSO TRAZ INCERTEZA E INSATISFAÇÃO A RESPEITO DOS RUMOS DA ATENÇÃO BÁSICA NESTES TERRITÓRIOS.