É quase que unanimidade a rejeição do Ensino Tradicional pelos professores e principalmente pelos alunos de licenciatura, ou seja, pelos futuros professores que estudam durante a graduação novas práticas pedagógicas de cunho construtivista que levam ao abandono de práticas tradicionais de ensino e fazem com que esses alunos critiquem ferozmente o modo tradicional de ensinar; percebemos que é comum nas escolas a presença de profissionais sem formação adequada ensinando Física e outro traço saliente deste processo é a falta de interesse dos alunos para com a disciplina e a falta de artifícios do professor para mudar esse quadro de desinteresse. O processo de ensino-aprendizagem tem como mediador a figura do professor que deve procurar estratégias de ensino para que seus alunos e as alunas construam conhecimentos relevantes e significativos; esses novos conhecimentos construídos devem causar uma mudança na estrutura cognitiva dos alunos e das alunas. Para que esse novo conhecimento tenha significado é preciso que ele tenha relação com as concepções alternativas dos discentes. A metodologia do professor no processo de ensino-aprendizagem na maioria das escolas é ainda muito tradicional, seu principal subsídio é o livro-didático, mas será que ele é bem utilizado? Durante as aulas o professor não leva em consideração a História da Ciência para mostrar que os conhecimentos têm uma construção, isso pode ser um bom artifício se for bem utilizado para ajudar aos estudantes a construírem um conhecimento significativo, mas será que os docentes de Física têm uma formação adequada para essas novas metodologias de ensino? O que causa o alto índice de reprovação nesta disciplina? O desinteresse e as dificuldades dos estudantes em aprender Física devem-se a quê? Essas perguntas são fundamentais para o desenvolvimento deste artigo que vem discutir de forma breve alguns aspectos da prática de ensino da Física nas escolas, tendo como destaque: as dificuldades encontradas pelos professores e pelos estudantes nas aulas de Física.