O presente trabalho é resultado de um Projeto de intervenção didática, em andamento, intitulado “Alfabetização e Letramento”, vivenciado em uma turma de 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Rivanildo Arcoverde, na cidade de Campina Grande/PB, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, do curso de pedagogia, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. No decorrer do desenvolvimento do projeto, foi diagnosticado que oito (08) alunos da referida turma, apresentam grandes dificuldades na leitura e na escrita. A partir de tal diagnóstico, definimos pela realização de um processo de ensino da leitura e escrita mais sistemático e individualizado com tais alunos. Desse modo, objetivamos no presente trabalho demonstrar como no cotidiano da escola, o Projeto: “Alfabetização e Letramento” vêm sendo desenvolvido, bem como refletir sobre o processo de aprendizagem de leitura e escrita das crianças com dificuldades de aprendizagem. A metodologia do referido trabalho é de natureza qualitativa, configurando-se como “pesquisa-ação”, pois, como o próprio termo diz a “pesquisa-ação” procura unir a pesquisa à prática, isto é desenvolver o conhecimento e a compreensão como parte da prática. Para subsidiar nosso estudo, fundamentamo-nos em autores como: Freire (2011), Soares (2001), Weisz (2002), entre outros. Os resultados revelam que através do atendimento individualizado de tais alunos e com a utilização de variados recursos pedagógicos portadores de leitura, como livros de histórias infantis, cordéis, gibis, jogos e músicas do cotidiano dos alunos, houve um grande avanço na aprendizagem da leitura e escrita dos mesmos, como: o reconhecimento de todas as letras do alfabeto; leitura de pequenos textos; escrita correta de pequenas frases. Ainda com relação aos resultados destacamos o relato da professora do 5° ano ao nos dizer que os alunos estão demonstrando maior interesse nas aulas e participando de discussões em sala, algo que nunca tinha acontecido, pois os alunos se mostravam tímidos e bastante retraídos por não saberem ler. Assim, concluímos que tal intervenção está contribuindo para uma melhor aprendizagem dos alunos em relação não só a leitura e escrita, mas, sobretudo na ampliação do seu conhecimento de mundo e na sua inserção crítica e reflexiva na sociedade letrada.