A complexidade com que se tenta situar a questão social ao envolver alunos da Educação de Jovens e Adultos- EJA no contexto educacional brasileiro predispõe interesses maiores, que envolve compromisso de oferecer um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos preparados para interagir com o mundo, moldando conceitos através dos princípios de cidadania, construindo o caráter social do ser enquanto individuo para adequa-lo conscientemente a condição de membro de um coletivo.Na Educação de Jovens e Adultos, modalidade de ensino ligada a Paulo Freire e a sua proposta de educação libertadora, sobretudo, é preciso à compreensão de que os educandos vivenciam problemas de preconceito, discriminação, falta de aceitação, cansaço, dificuldades sociais, e outros, que muitas vezes dificultam o desenvolvimento dos conteúdos programados. Nestes termos, tal modalidade educativa nos levam a consolidação de uma nova leitura de mundo onde as vivências experimentadas pelo educador e educando, no caminho da cidadania ganham dimensões do real saber, confrontando saberes mútuos. O grande desafio é buscar respostas para quais princípios nos levam a cidadania, e que portanto estão presentes e são cultivadas no espaço escolar. Pensar de que forma a EJA possibilita a afirmação e, qual o caminho para a construção de direitos?Vivenciar experiências a partir do conhecimento dos direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, fazendo valer a condição de cidadão brasileiro em seus vários aspectos, onde se enquadra, também, a questão educacional.A ideia é manter a escola muito mais próxima do seu público, reconhecendo a importância da educação no processo social e político do ser humano. O trabalho objetiva apresentar a proposta de palestras e aulas expositivas, efetivamente, em uma escola cidadã, uma escola que ressalte os seus valores e princípios, que estimule a cidadania e, acima de tudo, possa contribuir para a formação social do ser humano.