O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO COMPREENDER OS USOS DO CELULAR EM SALA DE AULA POR PARTE DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO, A PARTIR DAS CONTROVÉRSIAS E DINÂMICAS ESCOLARES ESTABELECIDAS ENTRE O ALUNATO E O CORPO DOCENTE. PARA TANTO, MOBILIZAREMOS AUTORES QUE NOS PERMITEM INTERPRETAR A ESCOLA ENQUANTO UMA INSTITUIÇÃO, BEM COMO AUTORES QUE CONTRIBUAM PARA A COMPREENSÃO DA AÇÃO DOS JOVENS ESTUDANTES FRENTE À ROTINA INSTITUCIONAL ESCOLAR. O PRESENTE TRABALHO NÃO OBJETIVA UMA DEFESA INSTITUCIONAL A RESPEITO DA ESCOLA, TAMPOUCO PROPÕE AOS ESTUDANTES UMA REVOLUÇÃO QUE PONHA ABAIXO A RIGIDEZ INSTITUCIONAL SOBRE A QUAL AS ESCOLAS OCIDENTAIS SE CONSTRUÍRAM HISTORICAMENTE. O QUE OBJETIVAMOS É COMPREENDER COMO AS RELAÇÕES JÁ ESTABELECIDAS ENTRE OS JOVENS CONTEMPORÂNEOS E A ESCOLA SE CONFIGURAM. SPOSITO (2003) DESTACOU A NECESSIDADE DE CONSIDERARMOS A ESCOLA PARA ALÉM DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E DOS ASPECTOS DA TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO, ADOTANDO PERSPECTIVAS NÃO ESCOLARES PARA O ESTUDO DA ESCOLA. AO LEVAR AS PRÁTICAS DIVERSAS DO COTIDIANO PARA A SALA DE AULA, OS JOVENS REIVINDICAM QUE A ESCOLA OS CONSIDERE ENQUANTO SUJEITOS SÓCIO-CULTURAIS, COM TRAJETÓRIAS QUE MERECEM SER CONSIDERADAS NOS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO. DAR RELEVO ÀS PRÁTICAS JUVENIS NO INTERIOR DA ESCOLA É UM ATO SOCIOLÓGICO À MEDIDA EM QUE RECONHECE NOS SUJEITOS NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL.