UM OLHAR SOBRE O GÊNERO: O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA VIDA DAS MULHERES
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NESSE SENTIDO, ESSE TRABALHO SE PROPÕE EXAMINAR SE AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDAS NO PAÍS TÊM CONTRIBUÍDO PARA A REDUÇÃO DO PROCESSO DE ALIENAÇÃO E EXCLUSÃO SOCIAL, EM ESPECIAL DAS MULHERES DAS CLASSES POPULARES, INSERIDAS NUM CONTEXTO DE POBREZA E DISCRIMINAÇÃO E, PORTANTO, EXCLUÍDAS COMO CLASSE E COMO GÊNERO (LIBÂNIO, 2010). ISSO TEM DIRETA INFLUÊNCIA NA REPRODUÇÃO DE CONCEITOS E FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO, NA MEDIDA EM QUE PODE REFORÇAR O DISCURSO SEXISTA DISCRIMINATÓRIO E EXCLUDENTE OU SER UMA FERRAMENTA PARA UMA SOCIEDADE JUSTA, IGUALITÁRIA E DEMOCRÁTICA. NESSE SENTIDO, BUSCAMOS COMPREENDER COMO AS ESCOLAS CONSEGUEM EXERCER UMA MUDANÇA NA FORMAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO. ASSIM, NOSSO OBJETIVO É ENTENDER COMO ESSAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS REFORÇAM OU EMANCIPAM ESTRUTURAS SEXISTAS, SOBRETUDO NO QUE DIZ RESPEITO AO ENSINO E APRENDIZAGEM DAS MULHERES NAS ESCOLAS E O PAPEL DA MESMA, PRINCIPALMENTE NAS CLASSES DE BAIXA RENDA, QUE ESTÃO MAIS VULNERÁVEIS. 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POIS, SEGUNDO BEAUVOIR (1980, P.99) “NENHUM DESTINO BIOLÓGICO, PSÍQUICO, ECONÔMICO DEFINE A FORMA QUE A FÊMEA HUMANA ASSUME NO SEIO DA SOCIEDADE; É O CONJUNTO DA CIVILIZAÇÃO QUE ELABORA ESSE PRODUTO INTERMEDIÁRIO ENTRE O MACHO E O CASTRADO QUE QUALIFICAM DE FEMININO”. O ACESSO A FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS QUE TRAZEM ESSE TEMA, AO QUE COMPROVA ESTE DESNIVELAMENTO E AINDA A NECESSIDADE DE AÇÕES IGUALITÁRIAS, FORTALECENDO AS NOSSAS INDAGAÇÕES SOBRE ESTA TEMÁTICA, POR CONSIDERARMOS QUE A EDUCAÇÃO É RESPONSÁVEL POR GRANDE PARCELA DA FORMAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO. ASSIM, \r\n USAREMOS A METODOLOGIA DE HISTÓRIAS DE VIDA E MEMÓRIA ORAL PARA COLHER RELATOS DE MULHERES QUE TRABALHAM NA ESCOLA ESTADUAL DIX-SEPT ROSADO, ONDE ATUO COMO BOLSISTA DO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA. 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