O OBJETIVO GERAL DESTE TRABALHO FOI PROBLEMATIZAR A FORMAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO LEVANDO
EM CONSIDERAÇÃO A PERSISTÊNCIA E O NECESSÁRIO ROMPIMENTO DE RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO-
DOMINAÇÃO DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE NO MUNDO DO TRABALHO. PARA ISSO APRESENTAMOS ALGUMAS
CONTRIBUIÇÕES HISTÓRICAS E TEÓRICAS FEMINISTAS (CLÁSSICAS E CONTEMPORÂNEAS) PARA AS CIÊNCIAS
SOCIAIS, A FIM DE DISCUTIR COMO ESSES ASPECTOS PODEM SER ELABORADOS EM SALA DE AULA E SUAS
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS. PARA ISSO, O ESTÁGIO DE REGÊNCIA FOI O INSTRUMENTO QUE POSSIBILITOU O
DIÁLOGO ENTRE A TEORIA FEMINISTA E O CONTEÚDO SOCIOLÓGICO DESTINADO AO TEMA DO PROCESSO DE
TRABALHO. A ELABORAÇÃO DESSE CONTEÚDO PARTE DA INDISSOCIABILIDADE DO DEBATE PROPOSTO COM O
ATUAL CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO, POLÍTICO E CULTURAL QUE ENVOLVE A EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL,
QUE DEVE SER ANALISADA CONFORME OS DEVIDOS ASPECTOS HISTÓRICOS E ESTRUTURAIS DA FORMAÇÃO
SOCIAL BRASILEIRA, QUE EXIGEM DE UMA EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA O DIÁLOGO ENTRE ENSINO TÉCNICO E A
FORMAÇÃO BÁSICA POLITIZADA, QUE PREPARE TRABALHADORES/AS PARA ASSUMIREM SEU PAPEL DE
SUJEITAS/OS INTEIRAS/OS E INTEGRADAS/OS, QUE VALORIZEM E TENHAM A FORÇA DO SEU TRABALHADO
VALORIZADA INDEPENDENTE DE QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO MATERIAL, IDEOLÓGICA OU QUALQUER
FORMA DE VIOLÊNCIA.