O PRESENTE TRABALHO PRETENDE COMPREENDER COMO O DEBATE DE GÊNERO É REALIZADO PELOS DOCENTES DE SOCIOLOGIA DA REDE ESTADUAL DA PARAÍBA, EM SUAS PRÁTICAS DE SALA DE AULA NO ENSINO MÉDIO, JÁ QUE ABORDAR ESSA TEMÁTICA É IMPRESCINDÍVEL PARA UMA COMPREENSÃO DA DINÂMICA SOCIAL. BUSCAMOS INVESTIGAR POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE CONFLITOS, IMPASSES E RESISTÊNCIAS PARA ESSE DEBATE. A TEMÁTICA DE GÊNERO TEM SIDO EQUIVOCADAMENTE RESTRITA A EXPRESSÃO DE “IDEOLOGIA DE GÊNERO”, CRENÇA ESTEREOTIPADA DE QUE AO FALAR SOBRE ELA, O DOCENTE ESTARIA INCENTIVANDO A HOMOAFETIVIDADE DOS DISCENTES, FATO QUE PREOCUPA PAIS, PROFESSORES E GESTORES, QUE POR DESCONHECEREM QUE O DEBATE DE GÊNERO É FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS QUE SÃO TECIDAS NO CONVÍVIO SOCIAL E QUE SE ESTRUTURAM CULTURALMENTE SOBRE A PLURALIDADE DO HUMANO SE ESTENDEM NUMA PRÁTICA DE NÃO ACEITAÇÃO SEQUER DE QUE SE FALEM SOBRE GÊNERO. NOSSO RECORTE TEÓRICO METODOLÓGICO SE BASEIA NAS ABORDAGENS SOCIOLÓGICAS QUE DESENVOLVAM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VOLTADAS PARA O PROTAGONISMO DO APRENDIZADO DISCENTE, BALIZADAS NO CONHECIMENTO DIVERSO E MULTICULTURAL, PARA UMA FORMAÇÃO CRÍTICA, REFLEXIVA E CIDADÃ DOS DISCENTES, AFINAL DE CONTAS, COMO É POSSÍVEL TRABALHAR O ENSINO DA SOCIOLOGIA SEM ABORDARMOS AS DIFERENÇAS ENTRE O UNIVERSO MASCULINO E FEMININO? A ESCOLA DEVE SER ESSE ESPAÇO DE FORMAÇÃO HUMANA, CIDADÃ, QUE PERMITA QUESTIONAMENTOS, A ACEITAÇÃO DA PLURALIDADE, DAS DIFERENÇAS E DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA PEDAGOGIA DO RESPEITO.