A tendência atual é incluir cada vez mais o maior número de gêneros textuais nos livros didáticos, para que dessa forma os alunos possam desde os anos iniciais do ensino fundamental interagir e familiarizar-se com os mais diversos tipos e gêneros textuais predominantes na sociedade, mais que simplesmente ter o contato com o gênero, o aluno deve ser capaz de através dos conhecimentos recebidos na escola usar adequadamente os gêneros textuais em seu dia a dia. Mas infelizmente, o que acontece com o trabalho do livro didático não é o que a teoria propõe. O problema maior não está na escolha do gênero, pois o livro pode conter o maior número de gêneros que puder, no entanto é necessário que esses gêneros sejam explorados, estudados corretamente, de maneira que depois do estudo, o aluno seja capaz de produzir em seu dia a dia o gênero e saber identifica-lo nas mais diversas situações. A grande vantagem do trabalho com gêneros textuais para o ensino e para o livro didático é que através dele as situações existentes normalmente na sociedade ficam ainda mais reais no contexto escolar. Já foi identificado que a escola trabalha principalmente com os tipos de textos tradicionais, ou seja, narrativo, dissertativo e descritivo, o trabalho com gêneros por sua vez faz com que esse estudo seja ainda mais fundamentado, pois de forma simplória o gênero é o suporte para o tipo de texto. Não importa ainda quantos gêneros sejam trabalhados se mais ou se menos, mas que a forma seja adequada ao uso e que o aluno aprenda.