As questões em torno do patrimônio sociocultural perpassam pela dimensão da preservação da memória. Tendo seu principal objetivo no conhecimento dos bens culturais e ao acesso às informações pertinentes a estes bens, a Educação Patrimonial possibilita à sociedade o conhecimento do seu patrimônio ao mesmo tempo em que cria laços de identificação por determinados espaços ou bem culturais. No entanto, a Educação Patrimonial voltada para o ensino tem a proposta de viabilizar a articulação e a aproximação entre os agentes da preservação (órgãos federais, municipais e estaduais), os pesquisadores e a sociedade em geral, o que vem a estabelecer um diálogo permanente e necessário à troca e conhecimento. Como metodologia optou-se pela revisão bibliográfica onde esta metodologia se articula em qualquer evidência cultural de natureza material ou imaterial; tangível ou intangível. Partindo dos conhecimentos prévios dos indivíduos envolvidos nesse processo, podem-se ampliar as visões de espaço e de tempo e direcionar os trabalhos a fim de que haja possibilidade de reconstituir as memórias e despertar o sentimento de apropriação dos bem culturais. Nessa perspectiva podemos observar que esta prática se completa ao disseminar o conhecimento dos bens culturais ao mesmo tempo em que possibilita a identificação com os patrimônios de sua cidade, bairro ou região. No entanto, o objetivo deste artigo é propor a metodologia da Educação Patrimonial como suporte para o fortalecimento dos laços culturais e identitários, cujas perspectivas é a preservação da memória coletiva, a começar pelo ambiente escolar. O trabalho com a Educação Patrimonial possibilita que os indivíduos compartilhem uma história comum e desfrutem do seu direito à memória, à cidadania e à qualidade de vida.