Na contemporaneidade a educação deve acompanhar os avanços tecnológicos, produzindo novos métodos educacionais que introduza ferramentas suficientemente adaptáveis, tornando atuais os processos de ensino e aprendizagem. Atualmente o uso de tecnologias digitais cresce constantemente e em larga escala. Nesse contexto a educação tende a modernizar suas estratégias metodológicas de ensino, para garantir uma aprendizagem dentro do contexto digital contemporâneo, como coloca Fonsêca (2014), a apropriação das TICs por parte dos educandos já é bastante elevada, a utilização desta pode contribuir para a inclusão digital e diminuição da defasagem na aprendizagem. O presente projeto tem como principal objetivo refletir sobre a utilização do smartphone como suporte ao desenvolvimento da leitura e escrita em salas de alfabetização do Projeto Escola Zé Peão (PEZP). O Projeto que se baseia na alfabetização de jovens e adultos operários da construção civil conta com salas de aulas localizadas nos próprios canteiros de obras, XX instalados no ano de 2013, com cerca de XX alunos matriculados em dois programas: Alfabetização na Primeira Laje (APL), para os alunos-operários que não possuem nenhum domínio da leitura e da escrita; e Tijolo sobre Tijolo (TST), para os alunos-operários que já possuem algum domínio da lecto-escrita. Nosso objetivo é analisar avanços e/ou limites na aprendizagem dos educandos do Programa Escola Zé Peão (PEZP), através da introdução do PALMA, como complemento aos processos de alfabetização. Nesta perspectiva esta pesquisa está ancorada nos aportes teóricos de: Delors (1996), Freire (1997), Gardner (1995), Castells (2009), Lemos (2011), (Piaget) 1983, UNESCO (2013), entre outros. Neste contexto pretendo apresentar um relato de experiência a partir das contribuições da implementação do Programa de Alfabetização na Língua Materna no Programa Escola Zé Peão.