A compreensão das diversas dificuldades do cotidiano da escola são um desafio na formação do professor, o cotidiano da profissão docente exige a capacidade de lidar com múltiplas situações inesperadas e com as individualidades e realidades de cada aluno, o ensino inclusivo aparece então como uma questão fundamental para promover uma pedagogia que leve em consideração as diferenças e necessidades especiais em sala de aula. O presente artigo é um relato da experiência didática realizada através de uma aula simulada na disciplina de Oficina III do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Ceará, visando contribuir com a formação de futuros professores. Nesta experiência buscamos utilizar a maquete como recurso didático facilitador no ensino de geografia no contexto de uma escola inclusiva, construindo uma situação de ensinoaprendizagem em que os próprios alunos da disciplina representaram o contexto de uma sala de aula com um deficiente visual, para tanto um dos alunos foi vendado permitindo problematizar o ensino em uma turma que exigisse adaptação especial do conteúdo. A maquete foi utilizada buscando potencializar o ensino para a turma como um todo, possibilitando a compreensão do conteúdo exposto através do tato para o aluno vendado e servindo como um auxílio visual para os demais alunos. Com o presente trabalho esperamos demonstrar como a utilização desse recurso didático pode servir como facilitador no ensino de geografia, possibilitando um meio de aprendizagem que contemple particularidades e potenciais, evidenciando a importância da discussão do ensino inclusivo no cotidiano da sala de aula da escola e na formação de profissionais docentes.